O pai e a madastra da menina Isabella tiveram na manhã de hoje o pedido de habeas corpus concedido pela Justiça. O casal está sendo investigado pela morte de Isabella, de cico anos que morreu na noite de 29 de março ao cair ou ser jogada de um prédio na Zona Norte de São Paulo.
Presos desde o dia 03 de abril, Alexandre no 77º Distrito Policial, de Santa Cecília, no Centro de São Paulo e Ana Carolina Jatobá, no 89º Distrito Policial, no Portal do Morumbi, na Zona Sul de São Paulo, ambos deixaram a cadeia em meio a uma multidão de populares e jornalistas. Antes de entrar no carro Ana Carolina disse que não era assassina. Já na saída de Alexandre, houve até uma tentativa de despiste por parte da polícia que fez com que saisse primeiro um policial coberto por um cobertor, o que provocou correria da impressa e de populares. Os populares batiam no carro onde estava o policial pensando ser o acusado. Alexandre temia pela reação dos populares. Em seguida a polícia retirou Alexandre Nardoni também coberto por um cobertor.
Eles foram levados para o IML(Instituto Médico Legal), onde passaram por exame de corpo delito, e logo após seguiram para a casa de familiares.
O promotor Francisco Cembranelli, que acompanha o caso, disse nessa sexta feira que há indicios que ligam o casal aos ferimentos encontrados no corpo da menina. Apesar dessa afirmação ele não apontou o casal como autores do crime, disse que depende de dados periciais.
Em entrevista coletiva a delegada Elizabete Sato, disse que enquanto os laudos da polícia cientifica e do Instituto de criminalística não estiverem protos, não será possível fazer uma afirmação concreta, mas classificou o crime da menina Isabella como um crime bárbaro. Ela evitou falar de percentuais para a conclusão das investigações, mas disse que espera que seja feita em 30 dias, conforme determina a lei. Questionada sobre a afirmação da defesa do casal sobre uma precipitação na prisão de Alexandre e Ana Carolina Jatobá, ela preferiu não comentar, mas afirmou que não houve falha da polícia na prisão do casal, uma vez que a justiça estava ciente do resultado das investigações até a data da prisão.
Foto: Veja on line
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