sábado, 12 de abril de 2008

O JULGAMENTO


O perigo do julgamento é algo marcante no caso Isabella. A opnião pública é implacável quando tira suas próprias conclusões de um fato.
Temos observado desde o dia 29 de março, uma postura de insensibilidade e clima farto de julgamentos para como o pai e a madrasta de Isabella, a menina que morreu após ter caido de um prédio na zona norte de São Paulo. Aqui não cabe recurso, o julgamento foi em primeira instância por parte da imprensa e o juri, a opnião pública, quase que unanime, alimenta o tratamento dos "suspeitos" devido ao caso ocorrido.
Se faz necessário total cuidado com os seres humanos, estejam em que situação estiverem. Mas acredito que em situações delicadas, como na perda de uma filha, se exige mais cautela ainda.
O julgamento de culpa ou inocência cabe a justiça, o tratamento cabe a nós, mas um tratamento de seres humanos para ser humanos. Um tratamento de respeito para com as pessoas, independente se tenham ou não cometido qualquer crime.
Algumas coisas não tem mesmo recuperação ou tratamento, como por exemplo a reputação. Uma vez tratados como culpados, alguns esquecerão, mas as sequelas sempre ficam em que passou por esta terrível experiência. Por mais que se peçam desculpas, não é possível voltar ao passado ou passar um lápis no que foi escrito a caneta. Por isso é necessário evitar que julgamentos sejam efetivados antes de qualquer parecer oficial da justiça legal.

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