quarta-feira, 4 de junho de 2008

O ano dos estudantes, 1968



















Foi um ano em que os jovens fizeram toda a diferença. Naquele ano, um sentimento revolucionário rondava os ares do mundo. Os jovens saiam em busca de suas liberdades, a de ir e vir, de expressão, sexuais, além da defesa das minorias e dos direitos humanos. Uma juventude que se refugiou nas drogas. Mas ela não se submetia a manipulação da opinião pública por meio das mídia, mas se reunia para mudar o cenário de repressão existente no mundo na época. E os jovens brasileiros e mineiros lutaram bravamente, movendo as custas de muita dor e sangue a história do ano que não acabou.



Hoje, 40 anos se passaram, e outras gerações se seguiram. O espírito revolucionário ainda existe entre os jovens de nossa geração?




Naquele tempo os estudantes se reuniam para discutir o destino político do país, ou para debater e protestar contra a manipulação da mídia, que se submetia a vontade do governo para veicular qualquer informação e contra a repressão imposta pelo governo do país.




Hoje os jovens tem liberdade de atuar, protestar, propor novas ações, mas será que em meio a tanta liberdade é o que eles realmente querem fazer nos dias de hoje?
Para a auxiliar administrativo, Érica Fernanda Alves, os jovens não se reunem em classes por não possuirem ideais que visem o todo, a sociedade de modo geral. Ela acredita que os jovens de hoje se tornaram individualistas. "O capitalismo trouxe aos jovens a falta de desejo pela luta, pela contestação, aceitando tudo aquilo que é proposto pelos governantes de maneira passifica".



A Estudante de direito, Debora Toledo, acredita que o desenvolvimento fez com que os jovens dessa geração se acomodassem. "Hoje não há luta, os jovens são pacatos, aceitam a desigualdade, a impunidade e a corrupção, muitas vezes, sem dizer uma palavra sequer aos governantes".



Muitos jovens daquele tempo tiveram seus sonhos frustrados. Alguns se refugiaram nas drogas e na violência. Para outros, os que decidiram seguir outro caminho se refugiaram na política.

E hoje, será que os sonhos serão realizados? A esperança é de que serja possível reunir novamente os jovens em prool de uma causa nobre, da busca por um país ou um mundo mais justo. Fazer renascer a união dos jovens em busca da realização do sonho de uma sociedade mais justa, fazendo assim valer todo o sangue e lágrimas derramadas pela geração que fazia história a 40 anos atrás.











Saiba mais: Palestra de Otávio Dulci sobre 68

Transformações culturais, políticas e sociais

O cenário de 1968

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