quinta-feira, 17 de maio de 2012

RICARDO NOBLAT



A minha predileção por Ricardo Noblat vem dos tempos da faculdade de jornalismo. Ele é o autor do meu livro preferido: “A Arte de Fazer Um Jornal Diário”. Ao ler pela primeira vez, me senti encantada pela forma com que ele conversa com o leitor durante todo o tempo. O leitor de Noblat vê presente em seus textos uma oportunidade de responder a seus questionamentos para si mesmo.

Noblat começou sua carreira em 1967 na sucursal do Recife, onde nasceu, ao substituir Alceu Valença, que muitos não sabem, mas era repórter, porém preferia fazer música. Hoje aos 63 anos de idade e 45 de profissão, recorda alguns momentos importante de sua vida: 1982 a 1989 - Os sete anos de chefia da Redação da sucursal do Jornal do Brasil em Brasília; e 1994 a 2002 – Diretor de Redação do Correio Brasiliense.

Noblat ressalta que nunca foi fácil chegar até a notícia, mas que ele sempre correu atrás para conseguir a informação. Segundo ele, o saldo final é considerado satisfatório, conta: “Nada consegui de graça”. Sempre tive que meter o pé na porta para ser admitido na festa. O saldo é bom,pelo menos para meu gosto. Quero me aposentar um dia como comecei: sendo repórter”.

Seu blog é hoje um dos mais acessados, e referência para muitos, jornalistas ou não. Em 2005 deu um grande furo de reportagem ao anunciar em primeira mão a demissão de José Dirceu, então ministro da Casa Civil do Governo Lula.

Tenho por esse jornalista uma admiração especial, e me espelho em seu reflexo para tentar escrever de forma que os meus interlocutores consigam entender plenamente a mensagem e fazer reflexões profundas sobre o tema escrito. Além de querer escrever e conhecer muito bem o português, como faz Noblat, ele brinca com o idioma com profundo conhecimento das normas e regras de nossa Língua Portuguesa.

Foto - Portal3