Crianças na rede
Por Cristiane Lopes
Outro dia ao assistir uma reportagem na TV me dei conta de que a rede mundial de computadores é usada também pelas crianças em grande escala. O que mais me chamou a atenção, em especial, foi que a maioria dos amigos das crianças nas redes sociais são pessoas que elas não conhecem. Então atinei para algo que precisamos estar atentos: a rede mundial de computadores pode se tornar perigosa também para as crianças.
Muitas vezes adultos se veem diante de enganos na internet. Às vezes adicionam pessoas não tão bem intencionadas assim, e podem sofrer de alguma forma. Mas para as crianças, o risco é ainda maior, pois elas ainda não tem capacidade de discernimento das situações de forma clara.
Alguns dos riscos a que elas estão expostas são: Pedofilia, cenas de violência, discriminação, pornografia e sequestro. A pedofilia na rede tem se mostrado cada dia mais presente. E os pedófilos podem encontrar presas fáceis pelas redes sociais, uma vez que as crianças adicionam pessoas que não conhecem. Não é possível filtrar o que uma criança vai visualizar, até mesmo porque em redes sociais é possível compartilhar qualquer vídeo e eles podem conter cenas inapropriadas para crianças, como violência e até mesmo pornografia. Sobre a discriminação temos na atualidade um caso que exemplifica o que as crianças podem sofrer. A filha da cantora Simony, que tem sofrido, através do twitter da mãe, ameaças de morte por discriminação, devido a cor de seu pai. Muitas vezes não pensamos muito que chegue ao extremo, mas precisamos ficar atentos, pois existem casos em que sequestradores acompanham toda rotina de uma pessoa em potencial para sequestro pelas redes sociais. Vale lembrar, que existem muitas fotos e fatos que divulgamos do que fazemos constantemente.
A geração de hoje já nasce com muita curiosidade e disposição para novas tecnologias e muita facilidade em aprender tudo essa era nos proporciona. As crianças tem todo o direito de usar a internet e as redes sociais, porém os responsáveis por elas precisam acompanhar tudo com muito critério para protegê-las de qualquer perigo, para que a rede social não se transforme em uma rede perigosa para elas. Até mesmo para que algo que se propõe a ser um divertimento e trazer alegria não venha a se tornar um trauma no futuro.
* Cristiane Lopes é Jornalista e adora viajar e conhecer costumes e culturas diferentes